quinta-feira, 7 de julho de 2011

Is this the real life?

Is this just fantasy?

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Eu sinto a sua falta

Already.

Não dá pra você voltar e ficar mais um pouco?



Resoluções de Ano-Novo:
1. Procrastinar menos. Começar a tarefa que eu pretendo cumprir o quanto antes (daí é fácil continuar)
2. Arranjar um emprego
3. Fazer uma certa visita o quanto antes (ou duas, ou três...)
4. Ler pelo menos a primeira página da Uol todo dia
5. Trabalho voluntário
6. Conseguir formar um hábito de chegar na hora aos compromissos (salvo idas ao cinema e afins)
7. Uma carta ra cada um a cada dois meses (pai do céu)
8. Ir a um bom show
9. Fazer trilha
10. Visitar um outro estado




"You are not alo-oooooone" hahaha xD

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Melodia

Na saída do Ana Rosa, tinha um violinista.
De camisa do Brasil e estojo no chão, aberto para a coleta de doações, ele tocava, tocava e tocava, musicava a trajetória das pessoas que passavam apressadas, rumo a não se sabe onde.

Algumas pessoas, porém, paravam pra assistir. Um velhinho de colete marrom e boina, com bigode branco, com todos os ares de vovô. Um jovem com cara de estudante do ensino médio, de shorts xadrez e uma certa timidez. Uma senhorinha gordinha vestida de rosa, que comentou "aah violino, difícil, né?"
Algumas pessoas só passavam, outras passavam e jogavam um trocadinho dentro do estojo. Uma senhorinha foi indo embora e procurando no bolso, com toda a cara de que ia voltar se achasse alguma coisa. Outra deu as moedinhas falando ao telefone ao mesmo tempo.

Ele agradecia a todos com um sorriso, até que ficou realmente envolvido com sua melodia. Ele violinava, mudava, tocava, inhunhizava e arregalava os olhos e sorria, e arregalava de novo, e aumentava o ritmo, e voltava ao normal, e dava uma cambalhota na melodia, os olhos enormes, acelerava de novo.

De mim, ele ganhou risadas, palmas, duas moedas e um sorriso, "parabéns!".
Dele, eu ganhei um sorriso gigante, "obrigado".
E a melodia, e um sorriso que ficou por mais de três quarteirões.


Um momento doce que faz um dia comum valer a pena.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Eu nunca mais vou julgar ninguem

"Porque agora estou numa situacao em que eu me julgaria, se nao estivesse nessa situacao.

Eu tomei uma decisao que... bom. Eh idiota.
Muito idiota, e qualquer um me diria isso, inclusive eu te diria isso, se voce tomasse essa decisao. Claro, diria com jeitinho, mas diria.
Muitas pessoas, alias, jah me disseram isso. Algumas com jeitinho, outras assim na lata mesmo.

Entao, porra, eu sei que vou sofrer, porque tomei essa decisao?
Porque... apesar de saber que eu vou sofrer e que as chances de eu sofrer muito sao muito grandes... eh isso que eu quero fazer. Eu quero tentar, e foda-se se vao me olhar feio por isso.
Eu quero tentar, venho querendo faz tempo... e soh o que me impede... eh o medo de sofrer.

Entao eh melhor me trancar no quarto pra sempre e nunca mais falar com ninguem, eis ai como a gente nao sofre.
Eu quero tentar. As chances de fracasso sao grandes, eu sei, mas eu quero poder dizer que tentei. Nao quero olhar pra tras e pensar "poxa, se eu tivesse...". Se eu tivesse o caramba.

Vamos lah.
E se quebrar a cara, bom, eh um aprendizado de qualquer jeito.

Eu estou com medo, muito medo.
Mas eh o que eu quero fazer ;) "


Texto escrito um mes atras, exatamente.



Passou um mes. Nesse mes eu me olhei no espelho e vi uma pessoa idiota e iludida, repetidas vezes. Eu fiquei com o medo a espreita na boca do estomago. Eu sofri e fiquei triste.
Nesse mes eu sonhei. Me senti mais segura de mim e do que eu quero, ou pelo menos, um pouco disso. Sorri e dei risadas, e fiquei feliz. Fiz planos.
Ao fim de um mes, nao me arrependo da tal decisao.


E agora penso um pouco mais antes de julgar as decisoes daqueles proximos a mim.





Tudo acaba sendo aprendizado, afinal.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

I'll be there for you

Como eh que funciona isso?

Como eh que se estah lah para alguem?



Voce tem um amigo. Qual o melhor que voce pode fazer por ele? E por outro? E por mais um? E por um(a) namorado(a)? E pelos seus pais? E pelo(s) seu(s) irmao(s)?
E por todo mundo junto?

As vezes eu me sinto meio desfocada.
Eh tanta coisa pra fazer, tanta gente pra dar atencao... e ao mesmo tempo, acabo nao fazendo nada. Ou assim parece.


Sabe quando voce ve as fotos dos seus pais e pede pra eles te contarem a historia daqueles momentos? E eles viram e falam "poxa, ha quanto tempo eu nao falo com fulano!"... nao dah um certo medo?

Eu sei que nada nesse mundo eh perene (nossa, olha essa palavra! me lembra aula de geografia... sera que eu usei certo? enfim. "duravel", eh o que eu quis dizer)... sei que o tempo passa, voce muda, as pessoas mudam... nada e nem ninguem permanecem iguais. Sei que daqui a dois anos, nao vou falar com muita gente com quem falo hoje. Hoje jah nao falo com muita gente com quem falava ha dois anos atras.
Por alguns a perda eh mais doida, por outros nem se sente. Eu sei que vou perder muita gente e nao vou sentir, sei que muitos vao me perder e tambem nao vao sentir.

Mas eu gostaria muito de poder chegar a idade dos meus pais com alguns amigos de agora.
Gostaria muito de poder olhar pros meus pais nessa epoca e sorrir, sabendo que aproveitei cada momento.

Eu quero saber que fiz o melhor possivel... e, mesmo que aquela certa pessoa jah nao esteja mais na minha vida, quero poder olhar pra tras e saber que, enquanto estavamos juntos, tivemos uma relacao completa, inteira, profunda.


Quando eu me formei, fiz um video para as minhas melhores amigas do colegio... havia algumas fotos, uma musica da Disney e uma mensagem "nem o tempo nem a distancia podem destruir a amizade entre nos".
Um tempo depois, chateada, conversei com o meu pai "poxa, jah nao falo mais tanto com varias delas, esse video parece a maior besteira agora".
A resposta veio na hora "voce sabe que a amizade de voces continua no seu coracao... voce sabe que naquela epoca isso era verdadeiro, e que voce nao deixou de gostar delas. elas ainda estao com voce, ai dentro" (nao nessas palavras exatas, ateh porque eu nao lembro. mas algo assim)

Hoje entendo isso um pouco melhor. Das meninas do video, algumas ainda sao grandes amigas, outras meio que sumiram. Mas mantivemos contato. Com a ajuda do telefone, orkut, msn, fomos nos falando. Claro, nao tanto quanto antes, ateh porque eh dificil: a vida de cada uma continua, sem parar pra esperar, em faculdades, filho, outras cidades, outros estados, outro pais. Mas ainda nos falamos, e independente do que aconteca, aqueles bons tempos vao continuar aqui dentro.

E, bom. A gente conhece outros lugares, vive novas experiencias, conhece outras pessoas... e faz novos amigos, que acabam por se tornar especiais tambem. E ai voce vai vivendo cada fase da sua vida, com varios companheiros pra compartilhar aquilo com voce.

Qual o problema, entao?
O problema... eu nem sei. O problema eh o medo de perder alguem antes do tempo, acho eu.
Eu sei que vou perder as pessoas. Mais cedo ou mais tarde, ou a gente vai se afastar, ou um de nos vai morrer. Nao tem muito o que fazer sobre isso.
Mas existe uma diferenca entre perder contato com alguem e afastar alguem.
Que eh o questionamento inicial do post.

Eu quero "estar aqui" pros meus amigos e familiares, e dar o melhor de mim enquanto durar a nossa relacao.
Bonito, falar isso, neh?
Mas e agora fazer?

Ateh agora, algo que eu tento fazer muito eh escutar.
Pode parecer bobo, mas o ato de escutar alguem as vezes eh tao subestimado... quantas pessoas te escutam de verdade? Nao faz falta isso? Ter alguem que vai estar ali, te ouvindo e apoiando, nao importa quao grande a merda que voce disse? E contribuindo ao que voce estah falando, de forma a construir algo novo e compartilhado?

Nao estou dizendo que eu sei fazer isso. Ate porque, muitas vezes fico chateada comigo mesma, por nao achar que estou "escutando" as pessoas a minha volta.

Mas bom. Acho que isso eh bom pra comecar... (conclusao de post com sono -.- vou dormir)

terça-feira, 29 de junho de 2010

Conversas na mesa da cozinha

Mesas da cozinha nao ganham o valor que merecem. Afinal, quantas conversas, quantos episodios, quantas experiencias ela nao abriga?

Lah em Taiwan, a mesa da primeira familia era separada da cozinha por uma bancadinha, em que ficavam uma bandejinha com macas, laranjas e temperos, untensilios domesticos, um forninho eletrico. Era uma mesa quase quadrada, com quatro lugares, do lado de um movel com a maquina de fazer arroz branco, a garrafa de agua e as canecas da familia, e gavetas com remedios, tesouras, livretos...

O jantar em familia nao era todo dia. Cada um tinha seu horario, entao de dia de semana, quando a gente nao ia ao mesmo restaurante de sempre (em que eu comia estomago de vaca com o maior gosto, sem nem desconfiar do que estava pondo na boca), eu geralmente dividia uma "lunchbox" com o pai. A gente conversava sobre o dia, sobre chines, sobre a familia, sobre a reuniao de intercambio a que ele foi... ele gostava de conversar, sempre no seu jeitinho engracado de pai atrapalhado, com ingles estranho e chines muito rapido pra mim. Eu ria e contava do meu dia, enquanto disfarcava e colocava de lado as comidas que nao gostava.

As vezes quem voltava pra casa antes era a mae ou o Johnny, e ai o esquema era outro, era eu tentando a custo estabelecer uma conversa. "Como foi o seu dia?", e a resposta mais frequente era "nada de especial", com variacoes pra "ocupado" e "cheio". Essa pergunta nao eh bem uma tradicao taiwanesa, de qualquer jeito, mas eu ficava feliz quando conseguia alguma resposta mais variada. De vez em quando o Johnny me falava de alguma coisa do dia dele, ou soh falava que nada tinha acontecido, com um sorriso timido, sempre acabando a historia com "yeah", e eu conseguia dar umas risadas, e ate faze-lo rir tambem.

De fim de semana era mais facil uma refeicao em familia, geralmente com os mesmo pratos, e ai era um momento mais de escuta... pois a conversa era toda em chines! Eu me enterrava na minha tigelinha e ficava triste de nao poder participar, mas bom, eh a vida. Morria de vergonha quando o pai me perguntava algo em ingles e respondia toda sem jeito. A intencao dele era boa, mas eu me sentia envergonhada do mesmo jeito.


A mesa da segunda familia era dentro da cozinha mesmo, uma mesa comprida, jah que haviam tantos moradores. Uma geladeira grandona logo ao lado, a maquina de arroz branco perto da pia, um TV de plasma logo em frente. A mae geralmente sentava na cabeceira, mas nem sempre jantava com a gente, era ocupada. Quando jantava, assistia a Tv, e interrompia pra dar alguma bronquinha nas filhas, estrangeiras ou nao. Uma vez ficou com a gente, estudando pra prova de chines, depois do jantar. As vezes cozinhava, e muito bem, mas na maioria do tempo era a empregada, com uma comida deliciosa mas sem muita criatividade (a gente acabava comendo a mesma comida todo dia por uma semana e meia). Geralmente jantavamos eu, Corinna (a alema), o avo e a irmazinha, todos com os olhos fixos na tv. A conversa nao era muita, como foi o seu dia, jah viu esse filme, legal esse desenho. Dependia muito do humor da irmazinha, na verdade. A gente nao entendia porque que ela era tao mal humorada com a gente quase sempre, talvez ciume, talvez raiva porque estudava tanto e a gente nao... o fato eh que a gente nunca conversava entre a gente quando ela estava lah.

Conversas de manha nao existiam, a gente tinha que se concentrar em comer rapido pra nao chegar atrasada, o que quer dizer que eu sempre recebia uns olhares apressadores na minha direcao. A comida ou era da lojinha de cafe da manha ali do lado, deliciosa, ou algum resto do jantar. A gente vibrava quando era curry, nao tanto quando era peixe. Mas isso no comeco, quando a mae ainda ligava. Depois de um tempo, ela meio que mandou a gente se virar, e dali pra frente a gente ia na lojinha de cafe da manha todo dia.

O irmao mais velho vinha bastante, principalmente de fim de semana, sentado na mesa da cozinha assistindo a um filme. Conversas amenas, explicacoes. Guerrinha de casca de mexerica, ajuda quando eu precisei.

Eu e a Corinna conversavamos bastante por ali. Depois do jantar, revezando pra lavar a louca, num lanchinho da noite, numa tarde de domingo preguicoso, conversavamos sobre a vida, sobre o intercambio, sobre os intercambistas. A gente sentava e contava sobre o nosso dia, e o que mais estivessemos querendo, ou precisando, contar, e ai a nossa confianca e intimidade foi crescendo. E continuou quando, na transicao da segunda pra terceira familia, fomos juntas pra minha primeira familia, duas semanas dividindo a mesa quase quadrada, com uma cadeira colocada ali do lado, apertado, mas cabia.


A mesa da terceira familia era logo do lado de fora da cozinha, numa salinha de jantar aberta pra sala de estar, com uma lampada amarela no topo, e uma estantezinha atras. E uma bancadinha ali do lado, com a maquinha de agua quente, os copos e algumas tigelas, e uma geladeira logo ao lado, da qual a mae pegava os temperos e acompanhamentos. A maquina de arroz branco ficava dentro da cozinha.Um espacinho bem familia, bem aconchegante, bem de lampada amarela mesmo. Nao passei tanto tempo nessa mesa quanto nas outras. Era a ultima familia, meus ultimos dois meses ali, queria mais era sair e voltar mais tarde. Mas o pouco tempo passado rendeu bons momentos.

Fotos de familia e as respectivas historias. As fotos do casamento, "que fotografo ruim! toda foto da mae, ela tah olhando pra baixo!". Eles riram "nao, eh assim mesmo, naquela epoca, a noiva tinha mesmo que se fazer de timida". "Olha aqui, essa eh a irma mais velha quando era bebezinha. Ela tah nessa boia no rio Tal... e olha essa aqui, sou eu e a mae no mesmo barco, logo que a gente se conheceu. Esse rio foi muito importante na nossa vida... eu tinha a sua idade e gostava de ir lah nadar". Poxa, eu queria ter um rio importante na minha vida...

Frutas dividas, quase toda noite, mangas cortadinhas, laranja, e alguma frutas taiwanesas que eu adorava. Conversas amenas, como foi o seu dia? "Nada de especial" a mae sempre respondia. Perguntar "tudo bem?" todo dia nao eh mesmo uma tradicao taiwanesa. O pai jah elaborava um pouquinho, hoje tive reuniao, tal. A irma dizia que foi bom, e dava um sorriso... que eu soh consigo classificar como um sorriso "maduro". Eu jah contava meu dia com detalhes, contava as coisas engracadas como se contasse uma historia, comentava algo bobo que tivesse feito (sempre havia alguma coisa). Algumas perguntas, muitas sobre chines. Risadas quando, perguntando o nome da fruta, entendi algo como "fruta apaixonada".
Conversas nas vozes macias dos pais, na voz "sorriso maduro" da irma, na voz animada da intercambista, em chines, sempre em chines, com muuuitas paradas para explicar o significado desta ou desta palavra.


A mesa da minha casa, pra quem nao conhece, eh branca, assim como o resto da cozinha. Nao tem maquina de arroz branco, mas tem filtro, geladeira, armario dos lanchinhos. Eh uma cozinha gelada, ruim de pisar quando tah frio. Tem um puxa-saco em forma de cozinheiro, e a gente briga pelo nome dele. Meu pai e meu irmao insistem no absurdo nome "Pierre", enquanto eu e minha mae ficamos com o mais plausivel "Luigi". A mesa eh mesmo feita pra quatro pessoas, mas a gente aperta cinco, com convidados, ou com um filho intercambista, quando estava por aqui. A gente passa boa parte do tempo em casa por ali, todos juntos, sozinhos, com amigos, e eu nunca deixo amigo nenhum lavar a louca.

Boas conversas compartilhadas por ali, como foi o seu dia, como estao as notas, aonde voce vai amanha? Experiencias trocadas, brigadeiros divididos, pipocas estouradas. Conversas amenas e papos cabeca, sobre outras dimensoes, espaco-tempo, energia e polaridade, Deus e anjos, e o que mais aparecer.
As vezes aparecem briguinhas, mas, bom, eh a vida certo?


Mesa da cozinha eh algo fundamental na poesia de uma vida.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

E ai tem aquele medo

De nao ser o bastante.
De que eu acabe decepcionando-os, e que eles levantem e vao embora.

Medo antigo, na verdade.
Sem nem direito de ser postado aqui, nada a ver com um blog de viagens.

O tal blog, na verdade, deveria ser terminado, jah que a viagem acabou... certo?

Hmm... nao. Ainda tem muita historia que nao foi contada, muitos aspectos daquele mundo distante que nao foram abordados.

Vou continuar com esse blog. Ate porque, a propria vida acaba sendo uma grande viagem... feita de passos, paradas... e medos.

Eu nao gosto de ser preguicosa. Ou distraida.
Na verdade, ateh que gosto sim... sou eu, afinal de contas.
Eu nao gosto de ter medo de ser quem eu sou. Nao gosto de ter medo de nao ser o bastante, ate porque isso nao faz o menor sentido. "Para com isso. Voce tem que se dar valor, ou ninguem mais vai dar. Voce tem que se amar, antes de tudo... senao, como vai querer que outros te amem? Se nem voce o faz?" Eh isso que eu falo quando alguem vem com esse problema. Eu disse isso pra ele. Muito sofrimento, ainda agora, mas um "thank you", varios, varios thank yous, proferidos ou lidos. Nao tenha medo de ser voce.
Como pode eu dizer pra outros uma coisa que nao faco?
Ate porque, se tive essa conversa, essas conversas, eh porque alguem gostou de mim. Voce eh o bastante. Soh precisa nao se esconder. E se alguem nao gostar, bem, ha quem goste. Voce gosta de voce mesmo.

Falei pra ele "thank YOU". Voce que me mostrou que eu nao preciso ter medo de ser eu mesma. Porque eu podia ser eu mesma com voce, e voce gostou de mim. Thank you, obrigada.

O que eu tenho medo eh de... nem sei. Acabar brigando, ficar sozinha? O velho medo humano, acho eu.
Eu sei que erro. Sei que de vez em quando dah uma preguica, e fica aquela coisa "ah, depois eu respondo, depois eu ligo". Depois, depois nao eh bom. Depois talvez nem chegue. Tenho medo que a pessoa se canse dos meus "depois" e nem se importe mais. Eu sei que erro.
Mas tambem sei que todo mundo erra. E se o meu amigo nao puder entender isso, serah que eh meu amigo mesmo? Se eu nao posso me perdoar... serah que sou amiga de mim mesma?

Eu nao quero mais ser assim.
Aprendi que tenho muito a mostrar, aprendi que posso contar comigo mesma. Olha ai, a tal viagem se faz presente.
O meu problema eh que me encontro, ainda agora, com medo de nao ser o bastante.


Conversas e reflexoes em Taiwan: we should try to do our best, not to be the best.

Okay, then.